terça-feira, 22 de março de 2011

Mudanças...

Certa vez alguém me falou... "para mudar é necessário coragem!" Depois de tantas mudanças em minha vida e participando ativamente das crises de mudança com outras pessoas queridas, acrescentaria esta frase, dizendo que além de coragem é preciso ter esperança e estratégias de mudança... E isso vale para tudo, para as relações de trabalho, de estudo, de amor...

A coragem, é o elemento pulsante, pois ela nos instiga a não ter medo do novo, das novas relações, das novas experiências, sejam quais forem, a coragem nos dar o ânimo para atitude necessária... A esperança, é o elemento fortificante, que nas horas difíceis nos auxilia na fé do caminho certo, na reconstrução dos erros e no bem estar emocional... tão difícil e tão importante para lidar com tudo... e por fim.. a estratégia que na verdade é fundamental desde o início, pois sem a estratégia para essas mudanças acontecerem a coragem pode se tornar sem rumo, nos fazer rodar e com sérios riscos de voltar à caminhos mais estranhos do que estávamos antes... dái não terá esperança que agüente...


Os grandes pensadores estrategistas conseguiram pensar e conceber reações magníficas de mudança, com realidades, ideologias e intenções diferentes, como Sun Tzu, Maquiavel, Trotsky, Fidel Castro, Florestan Fernandes.. entre outros... que de formas diferenciadas usaram a estratégia dentro da tarefa de pensar a transformação da sociedade, isso porque "não há como avançar com consciência dos riscos e das possibilidades de vitória [ou de mudança real] sem observar, prever e planejar para alcançar o fim desejado" (BOGO, 2008).


Poderíamos passar horas refletindo a história e o propósito de cada um deles, que em processos históricos de conteúdos diferentes influíram no destino e na mudança de muitas pessoas, de formas também diversas, deste de mudanças estruturais a forma de pensar e conceber, homem, mundo e sociedade... e ainda influenciam..., mas a intenção de citá-los foi apenas para nos fazer pensar que estes homens revolucionaram suas vidas por uma causa, uma razão, uma construção teórica, e a esperança estava lá.. e também a coragem de expressar o que pensavam, o que sentiam, antevendo sua época.

Assim, quando vejo as crises de mudança, as frustrações, as angustias, as incertezas de uma época complicada na qual vivemos hoje, ou de uma vida que quer mudanças, que busca por algo diferente... penso que por vezes as crises são necessárias, para nos reconstruirmos enquanto sujeitos de mudança e de aprendizado, é daí que vem a maturidade. E nos momentos que nos sentirmos pequenos demais para os problemas... é necessário pensar... refletir estrategicamente... recomeçar e tomar atitudes diárias de mudança e esperança...

Tudo tem seu tempo, sua cura... as vezes depende exclusivamente da forma que encaramos isso.. Assim, vejo que a maravilha da vida é que temos escolha, podemos escolher ficar parados, inertes a realidade que se coloca, ou lutar a cada momento pela vida... porque tudo isso faz parte do processo de nossas escolhas e enfrentá-las é provar que somos donos de nosso destino e modificamos nossa realidade...


Por tanto... Desejo à todos... Estratégia... Coragem e Esperança... agora na devida ordem..rs

Até mais...


[Dedico especialmente estes meus pensamentos para uma pessoa muito querida.. que está em um momento muito peculiar..]

quarta-feira, 16 de março de 2011

14 de Março ---- 128 anos da Morte de Marx!!!

No último dia 14, completou mais um ano da morte de Karl Marx, que se foi jovem, aos 64 anos (embora para a época tenha vivido acima da média dos europeus). Em Londres, no dia 14 de março de 1883, "deixou de pensar" um dos maiores intelectuais de todos os tempos.
Entretanto, sua obra o mantém vivo há mais de um século nas diversas áreas do conhecimento: economia, história, sociologia, filosofia.... enfim... é de uma complexidade... que para expressar sua força e vitalidade me utilizo de um excerto de Rosa Luxemburgo¹ na sua fala no 25º aniversário de morte de Marx que relata:

"A teoria marxista não é nada mais do que o reflexo científico da luta de classes gerada pelo capitalismo com a inevitabilidade de uma lei natural.
A contínua extensão e a crescente força desta teoria são consequências da lei do desenvolvimento capitalista descoberta por Marx: qualquer país no qual o capitalismo penetrou ou a luta de classes tenha começado é um novo campo aberto ao marxismo".

Por isso, entendo como uma obra viva... porque se o capitalismo vive e a resistencia existe, lá está Marx.... E para este dia é impossivel não lembrar (quem já leu) o emocionante pronunciamento durante o funeral do amigo e companheiro na vida e na luta... Friedrich Engels, (publicado pelo Diário da Liberdade e pelo Portal Luta de Classes, a partir de texto do Arquivo Marxista na Internet). Transcrito a seguir:


Discurso no Funeral de Karl Marx²

Friedrich Engels

18 de março de 1883


Primeira Edição: "Der Sozialdemokrat", nº. 13, 22 de março de 1883.
Fonte:
original em alemão disponível em Stimmen der proletarischen Revolution.
Tradução e Transcrição:
Marcelo da Silva Reis diretamente do alemão, confrontado com as versões em inglês e espanhol disponíveis no Marxists Internet Archive.
HTML:
Fernando A. S. Araújo, janeiro 2006.
Direitos de Reprodução:
Marxists Internet Archive (marxists.org), 2006. A cópia ou distribuição deste documento é livre e indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License.


Em 14 de março, quando faltam 15 minutos para as 3 horas da tarde, deixou de pensar o maior pensador do presente. Ficou sozinho por escassos dois minutos, e sucedeu de encontramos ele em sua poltrona dormindo serenamente — dessa vez para sempre.

O que o proletariado militante da Europa e da América, o que a ciência histórica perdeu com a perda desse homem é impossível avaliar. Logo evidenciará-se a lacuna que a morte desse formidável espírito abriu.

Assim como Darwin em relação a lei do desenvolvimento dos organismos naturais, descobriu Marx a lei do desenvolvimento da História humana: o simples fato, escondido sobre crescente manto ideológico, de que os homens reclamam antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poderem praticar a política, ciência, arte, religião, etc.; que portanto a produção imediata de víveres e com isso o correspondente estágio econômico de um povo ou de uma época constitui o fundamento a parir do qual as instituições políticas, as instituições jurídicas, a arte e mesmo as noções religiosas do povo em questão se desenvolve, na ordem em elas devem ser explicadas – e não ao contrário como nós até então fazíamos.

Isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o presente modo de produção capitalista e a sociedade burguesa por ele criada. Com a descoberta da mais-valia iluminaram-se subitamente esses problemas, enquanto que todas as investigações passadas, tanto dos economistas burgueses quanto dos críticos socialistas, perderam-se na obscuridade.

Duas descobertas tais deviam a uma vida bastar. Já é feliz aquele que faz somente uma delas. Mas em cada área isolada que Marx conduzia pesquisa, e estas pesquisas eram feitas em muitas áreas, nunca superficialmente, em cada área, inclusive na matemática, ele fez descobertas singulares.

Tal era o homem de ciência. Mas isso não era nem de perto a metade do homem. A ciência era para Marx um impulso histórico, uma força revolucionária. Por muito que ele podia ficar claramente contente com um novo conhecimento em alguma ciência teórica, cuja utilização prática talvez ainda não se revelasse – um tipo inteiramente diferente de contentamento ele experimentava, quando tratava-se de um conhecimento que exercia imediatamente uma mudança na indústria, e no desenvolvimento histórica em geral. Assim por exemplo ele acompanhava meticulosamente os avanços de pesquisa na área de eletricidade, e recentemente ainda aquelas de Marc Deprez.

Pois Marx era antes de tudo revolucionário. Contribuir, de um ou outro modo, com a queda da sociedade capitalista e de suas instituições estatais, contribuir com a emancipação do moderno proletariado, que primeiramente devia tomar consciência de sua posição e de seus anseios, consciência das condições de sua emancipação – essa era sua verdadeira missão em vida. O conflito era seu elemento. E ele combateu com uma paixão, com uma obstinação, com um êxito, como poucos tiveram. Seu trabalho no 'Rheinische Zeitung' (1842), no parisiense 'Vorwärts' (1844), no 'Brüsseler Deutsche Zeitung' (1847), no 'Neue Rheinische Zeitung' (1848-9), no 'New York Tribune' (1852-61) – junto com um grande volume de panfletos de luta, trabalho em organização de Paris, Bruxelas e Londres, e por fim a criação da grande Associação Internacional de Trabalhadores coroando o conjunto – em verdade, isso tudo era de novo um resultado que deixaria orgulhoso seu criador, ainda que não tivesse feito mais nada.

E por isso era Marx o mais odiado e mais caluniado homem de seu tempo. Governantes, absolutistas ou republicanos, exilavam-no. Burgueses, conservadores ou ultra-democratas, competiam em caluniar-lhe. Ele desvencilhava-se de tudo isso como se fosse uma teia de aranha, ignorava, só respondia quando era máxima a necessidade. E ele faleceu reverenciado, amado, pranteado por milhões de companheiros trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria, em toda parte da Europa e América, até a Califórnia – e eu me atrevo a dizer: ainda que ele tenha tido vários adversários, dificilmente teve algum inimigo pessoal.

Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!


Referencias:

¹. LUXEMBURGO. Rosa. 25° Aniversário da Morte de Marx. 15 de mar, 1908. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/luxemburgo/1908/03/15.htm. Acesso em: 16/03/2011.

². ENGELS. Friedrich. Discurso no funeral de Karl Marx. 18 de mar, 1883. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/1883/03/22.htm. Acesso em 14/03/2011


sexta-feira, 11 de março de 2011

Qual é o seu nível de autocontrole?

Posted by Nelson Pereira on 07:00

Nunca desejou saber em que nível se encontra o seu autocontrole versus a impulsividade.

A revista Super Interessante (Junho '10) apresenta-nos um teste que "permite" de certa forma fazer uma avaliação do nosso autocontrolo. Se quiser fazer esse mesmo teste continue a ler o artigo.


Responda com sinceridade a estas vinte perguntas e escolha uma resposta entre 0 e 5. Assinale 0 se a frase não se aplica a si em absoluto; 1, se é adequada em raras ocasiões; 2, se se aplica em determinadas circunstâncias mais ou menos habituais; 3, se é muitas vezes apropriada; 4, quase sempre; 5, se está totalmente de acordo com a sua vida e personalidade.
  1. As minhas emoções não transparecem a não ser que eu queira.
    0|1|2|3|4|5
  2. Nunca me censuraram por ter dito certas coisas num determinado contexto.
    0|1|2|3|4|5
  3. Quando me recordo dos meus actos, sinto orgulho do meu comportamento.
    0|1|2|3|4|5
  4. Quando surge uma situação nova ou complexa, penso antes de agir.
    0|1|2|3|4|5
  5. Só conto os meus assuntos privados a um grupo de pessoas restrito.
    0|1|2|3|4|5
  6. Ninguém me considera melodramático.
    0|1|2|3|4|5
  7. Nos momentos de tensão, é por dentro que elas doem mais! Ou seja, em geral, aparento estar mais tranquilo do que me sinto na realidade.
    0|1|2|3|4|5
  8. Não gosto de queixar-me, pois acho que há muitas pessoas que estão na mesma situação ou pior do que eu.
    0|1|2|3|4|5
  9. Os problemas não me afectam o sono ou as refeições.
    0|1|2|3|4|5
  10. Quando estabeleço um objectivo, tudo o que digo e faço se destina a conseguir atingi-lo.
    0|1|2|3|4|5
  11. Acho que os actos impulsivos geram problemas.
    0|1|2|3|4|5
  12. Detesto perder o controlo, e por isso, procuro não ficar embriagado.
    0|1|2|3|4|5
  13. Tenho problemas de saúde (problemas digestivos, tensão muscular) que podem ter origem psicossomática).
    0|1|2|3|4|5
  14. Não gosto de misturar trabalho e prazer na mesma ocasião.
    0|1|2|3|4|5
  15. Não fico zangado quando as minhas expectativas saem frustradas.
    0|1|2|3|4|5
  16. Acho fácil mudar de hábitos sempre que quero, como deixar de fumar, fazer mais exercício, comer menos...
    0|1|2|3|4|5
  17. Controlo os pensamentos negativos.
    0|1|2|3|4|5
  18. Tenho poucas alterações de humor.
    0|1|2|3|4|5
  19. Costumo antecipar-me aos acontecimentos e planeá-los de antemão.
    0|1|2|3|4|5
  20. Penso sempre no que vou dizer antes de começar a falar.
    0|1|2|3|4|5

Resultados: Some os pontos. O total indica a percentagem de autocontrolo. Por exemplo, se o resultado for 20, possui 20% de auto-domínio e 80% de impulsividade.

Vamos tentar gente, é bem interessante o resultado!!
Bjos
Lu

quinta-feira, 10 de março de 2011

BELÉM-PARÁ-BRASIL (MOSAICO DE RAVENA)

Capes mantém Concessão de Bolsas com base no ano 2010

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) informa que a concessão inicial das bolsas de mestrado e doutorado aos programas de pós-graduação apoiados no âmbito dos programas de Demanda Social (DS) e de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), para o ano de 2011, será mantida no mesmo patamar informado aos programas, tendo por base a concessão de 2010, inclusive com bolsas complementares concedidas no segundo semestre.

Os pró-reitores e os coordenadores de programas de pós-graduação deverão iniciar o seu planejamento e a concessão das bolsas aos alunos novos, para o período acadêmico que se inicia, com base na informação acima, concedendo todas as bolsas não utilizadas disponíveis para os respectivos programas de pós-graduação.

Cursos Novos

Todos os programas novos de instituições públicas, recomendados em 2010 e ainda sem bolsas, serão contemplados com uma quota inicial de duas bolsas por nível do curso e custeio respectivo. Para tanto, a Diretoria de Programas e Bolsas no País (DPB) deverá ser informada oficialmente, o quanto antes, pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa ou órgão equivalente, da data de início das aulas do referido curso novo.

A DPB estuda a possibilidade de apoio complementar de bolsas, ainda neste primeiro semestre, dependendo da disponibilidade financeira da Agência. Para tal, serão consideradas as informações prestadas pelas Instituições de Ensino Superior (IES), em planilha específica com dados sobre os alunos matriculados nos respectivos programas de pós-graduação (incluindo os matriculados no primeiro semestre letivo de 2011) e bolsas a eles alocados pelas diversas Agencias. A Capes não se responsabilizará por eventuais informações, enviadas de maneira incompleta ou equivocada, que serão desconsideradas na análise para uma futura concessão.


(Publicada pela Assessoria de Comunicação Social do MEC, quinta, 03 de Março de 2011 13:29)

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher!!!

“A opressão do homem pelo homem iniciou-se com a opressão da mulher pelo homem” (Kal Marx, 1846)

A conquista de um dia especialmente comemorativo é singular, Mas o que torna o Dia da Mulher, uma data importante de luta e comemoração, não é somente o fato de compor o calendário com reconhecidas datas comemorativas, mas, sobretudo, pela trajetória histórica de luta da MULHER! Luta pela liberdade e por direitos. Liberdade de viver suas escolhas sexuais, religiosas, de estudar, de trabalhar. Pela igualdade de oportunidade, pelo salário justo, pela participação política, pelo direito ao voto; pelo fim do patriarquismo, da violência e da opressão contra a mulher.

A liberdade da Mulher significou a superação constante da antiga frase: “isso não é coisa de mulher!”. Para nós, os desafios são constantes e superáveis, porque hoje, mesmo na luta, temos nosso lugar, não como um espaço demarcado e objetivo, mas como espaço dinâmico de interação de gênero, de respeito à diversidade, da independência financeira e social da mulher que sustenta seu lar, que é mãe (e muitas vezes pai); a mulher trabalhadora; a mulher estudante; a mulher do campo; e tantas outras formas de viver MULHER...

A mulher no comando de seu destino, que mesmo quando oprimida não perde a capacidade de superação e a sensibilidade de ser MULHER!

Assim, o dia ‘8 de março, marcado por greves, lutas e contradições, é parte de nosso momento, nossa história, e principalmente, nossa VERDADE.

Finalizo com um trecho da canção “Mulher”, de Erasmo Carlos:

Dizem que a mulher é o sexo frágil / Mas que mentira absurda / Eu que faço parte da rotina de uma delas / Sei que a força está com elas / Vejam como é forte a que eu conheço / Sua sapiência não tem preço (...) / Mulher, mulher / Do barro de que você foi gerada /Me veio inspiração / Pra decantar você nessa canção / Mulher, mulher / Na escola em que você foi ensinada / Jamais tirei um dez / Sou forte mas não chego aos seus pés.

Parabéns a todas as MULHERES incríveis e poderosas!


Bjos..

Lu